Que saudades do Freddy! Tive muitas coisas para fazer nesse meio tempo, mas já estou de volta para assistir os dois filmes restantes da saga Freddy Krueger: “Wes Craven's New Nightmare” e “Freddy vs. Jason”.
“New Nightmare” marca a volta de dois grandes nomes do universo de Nightmare on Elm Street: o criador do Freddy e diretor do original, Wes Craven, e a Nancy do original, Heather Langenkamp. O trio Craven/Langenkamp/Krueger é responsável pelos três melhores filmes da série, e isso não é uma coincidência!
Mas se a Nancy morreu no terceiro filme, como Langenkamp está de volta? Ai que entra a criatividade de Wes Craven e a originalidade do filme! Esse é o filme mais diferente da série, ele se passa no mundo “real”, nos bastidores da filmagem de mais um Nightmare on Elm Street. Nele Langenkamp interpreta ela mesmo, e Freddy não é nem um assassino de crianças queimado vivo por pais enfurecidos, ele é uma entidade antiga que canalizou e se alimentou do medo causado pelos filmes do Freddy. E tudo na verdade uma viagem metalingüística sobre o impacto dos filmes de terror na vida naqueles que fizeram o filme e da sociedade. (algo similar com o que Wes Craven fez alguns anos mais tarde, de forma mais engraçadinha, na série Pânico).
Durante uma onda de terremotos e nas comemorações de dez anos do lançamento do Nightmare on Elm Street original, Langenkamp passa a receber telefonemas estranhos e seu filho começa a agir de forma bizarra. Aos poucos, algumas cenas clássicas do original, como a do telefone, são reimaginadas e vemos como Freddy marcou a vida de Craven, Langenkamp e Englund. O filme tem poucas mortes - uma delas uma recriação/homenagem da morte de Tina, a primeira da série (essa clássica morte por sinal, já foi feita três vezes ao longo dos filmes!) – e Freddy só aparece mesmo mais para o final do filme, antes só temos indícios da sua presença: a luva, os quatro cortes paralelos e aquela freak cantiga infantil. O desfecho do filme segue uma linha de conto de fadas, mas na forma que os contos de fadas eram originalmente na idade média - assustadores e über-violentos! Ao invés de pedadinhos de pão, o filho de Langenkamp deixa trilha de comprimidos tranqüilizantes, nada mais poético para levá-la ao mundo dos sonhos.
Na minha opinião o filme tem três grandes defeitos: tentaram modernizar o visual do Freddy e ficou patético, ele usa sobretudo e calças de couro; e o pior, mudaram a luva, agora tem garra no dedão também e parece que tem uma estrutura de ossos – simplesmente um insulto!!! Outra coisa que eu não gostei é a cenografia da cena final, depois que Langenkamp toma os comprimidos para salvar seu filho, ela desce ao “mundo” do Freddy, que parece mais o reino e Hades com ruínas gregas e fogo; acho tudo meio artificial, esse embate final seria mais interessante se fosse nas caldeiras tão presente na série! Mas o maior defeito do filme são os péssimos efeitos especiais, talvez sejam os piores da série; a cena em que o filho da Langenkamp atravessa a highway é até bem dirigida, mas os efeitos são tão ruins que tiram qualquer forma de tensão que a cena deveria ter!
O mais incrível é como conseguiram fazer um sétimo filme de uma serie tão interessante e original! Esse pode não ser o filme da série mais assustador – o primeiro é o mais assustador -, ou o mais divertido – o terceiro -, mas com certeza é o artisticamente mais relevante!!! (talvez seja por isso que esse foi o filme de Freddy com pior bilheteria!!!)
“New Nightmare” marca a volta de dois grandes nomes do universo de Nightmare on Elm Street: o criador do Freddy e diretor do original, Wes Craven, e a Nancy do original, Heather Langenkamp. O trio Craven/Langenkamp/Krueger é responsável pelos três melhores filmes da série, e isso não é uma coincidência!
Mas se a Nancy morreu no terceiro filme, como Langenkamp está de volta? Ai que entra a criatividade de Wes Craven e a originalidade do filme! Esse é o filme mais diferente da série, ele se passa no mundo “real”, nos bastidores da filmagem de mais um Nightmare on Elm Street. Nele Langenkamp interpreta ela mesmo, e Freddy não é nem um assassino de crianças queimado vivo por pais enfurecidos, ele é uma entidade antiga que canalizou e se alimentou do medo causado pelos filmes do Freddy. E tudo na verdade uma viagem metalingüística sobre o impacto dos filmes de terror na vida naqueles que fizeram o filme e da sociedade. (algo similar com o que Wes Craven fez alguns anos mais tarde, de forma mais engraçadinha, na série Pânico).
Durante uma onda de terremotos e nas comemorações de dez anos do lançamento do Nightmare on Elm Street original, Langenkamp passa a receber telefonemas estranhos e seu filho começa a agir de forma bizarra. Aos poucos, algumas cenas clássicas do original, como a do telefone, são reimaginadas e vemos como Freddy marcou a vida de Craven, Langenkamp e Englund. O filme tem poucas mortes - uma delas uma recriação/homenagem da morte de Tina, a primeira da série (essa clássica morte por sinal, já foi feita três vezes ao longo dos filmes!) – e Freddy só aparece mesmo mais para o final do filme, antes só temos indícios da sua presença: a luva, os quatro cortes paralelos e aquela freak cantiga infantil. O desfecho do filme segue uma linha de conto de fadas, mas na forma que os contos de fadas eram originalmente na idade média - assustadores e über-violentos! Ao invés de pedadinhos de pão, o filho de Langenkamp deixa trilha de comprimidos tranqüilizantes, nada mais poético para levá-la ao mundo dos sonhos.
Na minha opinião o filme tem três grandes defeitos: tentaram modernizar o visual do Freddy e ficou patético, ele usa sobretudo e calças de couro; e o pior, mudaram a luva, agora tem garra no dedão também e parece que tem uma estrutura de ossos – simplesmente um insulto!!! Outra coisa que eu não gostei é a cenografia da cena final, depois que Langenkamp toma os comprimidos para salvar seu filho, ela desce ao “mundo” do Freddy, que parece mais o reino e Hades com ruínas gregas e fogo; acho tudo meio artificial, esse embate final seria mais interessante se fosse nas caldeiras tão presente na série! Mas o maior defeito do filme são os péssimos efeitos especiais, talvez sejam os piores da série; a cena em que o filho da Langenkamp atravessa a highway é até bem dirigida, mas os efeitos são tão ruins que tiram qualquer forma de tensão que a cena deveria ter!
O mais incrível é como conseguiram fazer um sétimo filme de uma serie tão interessante e original! Esse pode não ser o filme da série mais assustador – o primeiro é o mais assustador -, ou o mais divertido – o terceiro -, mas com certeza é o artisticamente mais relevante!!! (talvez seja por isso que esse foi o filme de Freddy com pior bilheteria!!!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário