terça-feira, 10 de abril de 2012

Hola, chicos! - Día cuatro

No nosso último dia fomos passear no meu bairro favorito de Buenos Aires: Palermo. Começamos pelo Jardín Zoológico de la Ciudad de Buenos Aires porque o Godinho queria ver urso polar! Eu também, adoro urso, mas eu não consigo ir a um zoológico sem sentir pena dos bichinhos!!! Depois de ver o urso polar então... ele estava tão forever alone, triste, solitário, deprimido, sem vontade de cantar uma bela canção!! Os demais animais variavam entre incorporar o espirito lazy sunday do dia e ficar dormindo na sombra sem dar atenção aos visitantes (os rinocerontes e quase todos os felinos estavam nessa vibe!); e se humilhar fazendo palhaçadas para ganhar comida do visitantes (urso-de-óculos ou urso-andino ou ainda urso-de-lunetas - Tremarctos ornatus - e o elefante faziam de tudo por um pouco daquela razão bizarra que era vendida). Além disso vale destacar o panda-vermelho que sempre fugia quando ia tirar foto; um macaco que até agora não sei se estava com uma mochila de macaco nas costas ou se tinha um mini-macaco pendurado nas costas dele; e o Rogério, que com sua famosa narcolepsia induzida por animais, estava tão animado quanto o urso polar!

Seguimos para El Rosedal, que na minha humilde opinião é um dos lugares mais bonitos de Buenos Aires. El Rosedal é um jardim de rosas no meio dos Bosques de Palermo. Sua área é de 34000 m² e a distribuição das rosas é organizada levando-se em conta a harmonia e contraste das cores. Existem mais de 12000 exemplares de rosas, e 1189 espécies de rosas. El Rosedal foi criado no ano de 1914, quando a Dirección General de Paseos Públicos de Buenos Aires decidiu ser necessário criar um passeio que fosse um expoente de bom gosto e cultura e que representasse o progresso da cidade. Possui dois acessos, sendo um deles uma ponte branca de madeira sobre um dos lagos do bosque, construída em 1914 pelo engenheiro agrônomo Benito Carrasco. De arquitetura helênica, é decorada com plantas e flores. Outras atrações do Rosedal são: El Jardín de los poetas, com bustos de escritores importantes de diferentes países; El Patio Andaluz, construído em 1929 e presenteado pela cidade de Sevilla à Buenos Aires. Andamos de pedalinho no lago, que foi suficiente para despertar, e muito, a fome!!

Achamos alguns restaurantes nas ruas paralelas ao Rosedal, mas o Alisson queria comer num restaurante perto do campo de polo. Que foi muito bom, pois assim acabamos vendo Centro Cultural Islâmico Custódio de Las Sagradas Mesquitas Rei Fahd e o Campo de Polo de Palermo. De bucho cheio voltamos para os Bosques de Palermo, passando pela Plaza Jardines de Invierno, Plaza Gral. Páez e Plaza Sicilia, para chegar até o Jardín Japonés. Com quase 2 hectares, possui mais de 150 espécies de plantas, muitas delas trazidas do Japão, e um lago cheio de carpas. Outros animais que podemos encontrar são patos, garças, diversas aves e gatos gordos japoneses. Foi criado em 1967 pela comunidade japonesa que residia em Buenos Aires e doado à cidade pela Associação dos Imigrantes Japoneses em 1979, como símbolo de gratidão. Em 1977, o paisagista Yasuo Inomata e o engenheiro Isakari redesenharam o jardim no estilo “Zen”, como um jardim japonês tradicional. Foram criados um lago artificial, várias pontes e ilhas, uma cascata, um jardim seco e um espaço para meditação. A ponte mais conhecida é uma ponte curva de cor vermelha que leva à Ilha dos Deuses. Outras atrações são um Monumento ao Imigrante Japonês, homenagem à comunidade fundadora, e o Campanário da Paz Mundial, cujo sino é tocado todos os anos na celebração do Dia Mundial da Paz.

E assim terminamos nossa viagem em Buenos Aires. Depois era voltar para o apartamento arrumar as malas, comer alguma coisa e dormir, para no dia seguinte encarar mais horas de avião e conexões!!!

Adiós, chicos! E no llores por mi Argentina!!!!

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