sexta-feira, 19 de março de 2010

It's a small world after all... day 7


Previously on... my blog: “Ahhhh!!!!”, nós gritamos, igual uma nenininha!; “Até tu, Rogérius?”; “Dude, where's my backpack?”; “Dude (Looks Like A Lady)”.

O dia começou como todos os outros: muitas caixas da Fedex/UPS esperando por mim na recepção. Eu recebia uma média de dez caixas por dia, e 90% delas nem eram para mim! (cometi o erro de passar o endereço do hotel para meu irmão e para o pessoal do trabalho!) Recebia tantas caixas que o Abelha achava que era Natal todo dia, afinal estava frio e tinha vários “presentes” para abrir!!! Mas, particularmente nesse dia, uma dessas caixas era para mim! Era o meu relógio. Meu relógio igual do House!!!!! Eu tinha ido sem relógio, na esperança que o meu relógio tivesse chegado junto comigo (como todas as outras coisas que eu comprei no Amazon), mas o relógio só chegou depois de uma semana que estávamos lá!!! Passei uma semana sem relógio!!!!! UMA SEMANA! Nunca me senti tão mal na minha vida!!!! Parecia que estava sem um braço!!! Vocês não sabem a agonia de se passar 9 horas em um avião sem um relógio!!!! Achei que ia precisar de um daqueles cones de cachorros, porque já estava mordendo meu braço!!!!!

Me sentindo completo novamente, fomos ao Animal Kingdom. Apesar de ser o parque de maior área, é o parque da Disney com menos atrações, mas mesmo assim é um parque que eu gosto muito. É como se fosse a versão Disney de um zoológico. Ao invés de animais em simples jaulas, eles estão em construções que simulam a África e a Ásia ou “livres” para serem apreciados em um safári. Sem contar filme 4D, montanha russa, rides... E a ambientação é fantástica, o símbolo do parque é uma gigantesca árvore artificial, The Tree of Life, de 14 andares com animais esculpidos no tronco.

Começamos nossa expedição pela Expedition Everest, uma montanha russa em que somos atacados pelo Yeti numa expedição pelo Everest. Antes de viajar tinha visto um documentário no Discovery Channel sobre a construção desse brinquedo, é impressionante como dá trabalho fazer um brinquedo desses! Para começar, eles construíram uma “montanha” de 98 metros de altura, que realmente parece uma montanha de verdade. Para dar esse realismo, a montanha foi pintada a mão; e para complicar ainda mais, tiveram que desenvolver um novo tipo de andaime que não obstruísse a vista da montanha, pois era necessário ver como a montanha estava ficando de longe. Na fila passamos por uma vila tibetana e um museu do Yeti, e então embarcamos um trenzinho. Para que esse trenzinho parecesse um trenzinho de verdade e não um de montanha russa, eles tiveram que desenvolver um sistema anti-volta que não fizesse o característico tec-tec, que as montanhas russas fazem quando estão subindo. O carrinho vai bem tranqüilo até chegar a um ponto onde os trilhos estão destruídos, daí o carrinho começa a andar de ré e entra na escuridão da montanha (onde fazemos um looping de ré) depois de um tempo o carrinho para mais uma vez e vemos a sombra do Yeti destruindo mais uns trilhos, e a ride recomeça (agora para frente mesmo) temos mais quedas, voltas, twists... e no final somos atacados pelo Yeti. O único problema é que passamos tão rápido pelo Yeti, que mal conseguimos vê-lo (algumas pessoas do nosso grupo nem chegaram a vê-lo), e pelo documentário gastaram muito tempo e dólares para deixá-lo realista.

Depois do Everest, fomo à pré-história. Dinosaur é uma ride em que somos mandados para a pré-história para capturar um dinossauro, alguns minutos antes da queda dos meteoros que levaram os dinossauros à extinção. E nesse meio termo ainda somos perseguidos por um Carnotaurus! É uma ride bem divertida e surpreendentemente rápida e trepidante.

Fomos para debaixo da Tree of Life assistir ao excelente filme 4D It's Tough to be a Bug! Colocamos os Bug-Eye e viramos honorary bug para uma apresentação de insetos. Esse 4D é completíssimo: tem cheiro, água, vento, sentimos os insetos passando por baixo das nossas cadeiras, somos atacado por insetos maus... Com certeza esse é o melhor 4D!

Para aproveitar o sol e que estava um pouquinho mais quente, fomos ao Kali River Rapids, que é uma espécie de Rio Bravo. O Abelha era o único que não queria ir (porque é um brinquedo que molha, e estava friozinho); e como Murphy é um sacana filho da p@#&, o Abelha foi o que mais se molhou! Enquanto nos secávamos, farofamos uns sanduiches que fizemos na noite anterior e eu experimentei outra cerveja exótica, (acho que era do Japão, mas não lembro direito) e que nem era lá essas coisas!

Enquanto o Abelha terminava de secar, vimos alguns bichos: tigres, gorilas, hipopótamos, macacos com aplique loiro e suricatas (aquele bicho gay do Rei Leão, que tinha um caso com o javali!). O problema é que os animais mais estranhos como os morcegos gigantes e os dragões de Komodo estavam escondidos por causa do frio! Depois pegamos um safári (com vários bichinhos legais, inclusive o animal mais legal de todos: o elefante!), e nesse safári eu descobri uma estranha doença no Rogério: narcolepsia induzida por animais!!! Era só chegar perto de alguma coisa relacionada com animais que o Rogério dormia. Até agora eu não sei como ele conseguiu dormir num veiculo tão saculejante como o do safári!!!! Só pode ser doença...

Faltava pouco para o parque fechar e decidimos voltar para o Expedition Everest. E como nossa foto nunca ficava legal, repetimos até o parque fechar! No final das contas fomos cinco vezes! E não é que a última foto ficou bem legal!!!

Como o parque fechava cedo (18h00min) seguimos para o Florida Mall. Demos uma voltinha, procuramos Wii (e não achamos), compramos joguinhos de PS3 e fomos jantar na pior praça de alimentação que existe. A maioria das praças de alimentação nos Estados Unidos se resumem a um lugar que vendi pizza, um lugar que vende hambúrguer, pelo menos uns 5 chineses (todos com exatamente os mesmos pratos: Bourbon chicken, Orange chicken e spice chicken, servidos com arroz ou macarrão e podendo adicionar egg-roll) e uns 3 japonês que são idênticos aos chineses!!! A praça de alimentação do Florida Mall era exatamente assim, e, não sei por que, conseguia ser pior que as outras!!! A única vantagem dessas praças de alimentação é que na frente dos “restaurantes” chineses (e japoneses, e coreanos...) sempre tem um oriental com frangos espetados num palito de dente gritando “samples”. É só dar umas três voltas na praça que você já perdeu a fome de tanto comer samples de Bourbon chicken!!!!

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