sábado, 26 de setembro de 2009

Oops, She Did It Again

(originalmente publicado 18 de janeiro)

A cada dia eu gosto mais de Britney Spears!!! Quem pensou que depois de brigar com sua ex-bff, Paris Hilton, Britney Spears ia parar de nos divertir com seus micos, se enganou!!!! No Ano Novo ela desmaiou de bêbeda numa boate, seus assessores alegaram que ela dormiu (enquanto dançava, no meio da pista de dança?), pois estava muito cansada, afinal ela fez a contagem regressiva para o Ano Novo (contar de 10 a 1 é realmente muito difícil e cansativo!!)!!! E não para por ai!!! Ontem ela vomitou em cima de seu novo namorado. Tem até foto do cara limpando a mão!!! (http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1355517-EI1118,00.html)
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Ontem tava vendo um filme (muito fraquinho por sinal) e eles foram ver “The Notebook” (“Diário de uma Paixão”) e todos ficaram chorosos e emocionados, o que me lembrou a reação das pessoas que eu conheço e comentários tipo “Impossível não se comover vendo esse filme!”, “Nossa, filme maravilhoso! Chorei o tempo todo, faz com que acreditemos na força do amor.”, “Saí do filme inchada de tanto chorar.”, “Nunca me emocionei tanto por um simples filme, chorei do início ao fim!”, entre outras coisas desse tipo (depoimentos reais tirados de um site de críticas).

O filme é até legalzinho (principalmente o começo) e eu gosto da Rachel McAdams e do Ryan Gosling, mas não consigo entender como pode ser o filme favorito de alguém. A historia é mais que batida (Quando a adolescente Allie Hamilton vai passar o verão com a família na cidade litorânea de Seabrook, na Carolina do Norte, nos anos 40, conhece o garoto Noah Calhoun, que mora na cidade. Noah sente que é amor à primeira vista. Embora a menina seja de uma família rica e ele seja um operário, os dois se apaixonam profundamente durante um verão repleto de emoção e liberdade. Eles são separados pelas circunstâncias – e pela súbita eclosão da Segunda Guerra Mundial –, mas ambos permanecem assombrados pelas lembranças um do outro. Quando Noah volta para casa após a guerra, Allie se foi para sempre de sua vida, mas não do seu coração. Embora Noah ainda não saiba, Allie voltou a Seabrook, onde eles se apaixonaram. Ocorre que agora Allie está noiva de Lon, um soldado abastado que conheceu quando foi voluntária num hospital. Décadas mais tarde, um homem lê um caderno antigo para uma mulher que visita regularmente no asilo. Embora a memória dela esteja prejudicada, ela se deixa envolver pela emocionante história de Allie e Noah – e por alguns breves momentos consegue reviver uma época de paixão e turbulência, em que eles juraram que ficariam juntos para sempre.) e pra falar verdade não tem nada de triste, eles ficam juntos no final! Os velhinhos no asilo são eles!!! Eles até morrem junto!!!! Vi algumas pessoas comentando que lindo o sofrimento dele ao ficar no asilo com a mulher que ama! Que sofrimento? De ficar ao lado da mulher amada? Era pra ele larga-la por que ela tem Alzaimer?

Quando ouvi falar dessa “prova do amor” dele antes de ver o filme, achei que era realmente algum sacrifício, tipo era o Lon que ia visitá-la, que tinha que recontar a historia dela com outro todos os dias pra ver se ela melhora. Isso sim era um sofrimento, uma prova de amor, abdicar da própria historia e assumir que ela realmente amava outro pra vê-la melhor!!!! Será que isso é falta de romantismo da minha parte? To até pensando em ler o livro pra vê se não me comovo!!!!
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Por falar em filmes superestimados que todos adoram e eu não, isso me lembra “O Paciente Inglês”. Todo mundo ama só eu que detestei. Na verdade esse pra mim é o filme mais chato já feito!!!! Ele é muito longo (160 min que parecem 160 horas)!!!! Eu passei por todas as fazes de um filme chato: mudei de posição, dormi, acordei, dormi de novo, acordei de novo, voltei a assistir o filme pra ver se tinha melhorado (piorou), contei os parafusos da cadeira a minha frente (37 parafusos, 3 chicletes – acho que 2 eram de menta e um de tutti-frutti), observei as outras pessoas do cinema pra ver se estavam tão entediadas quanto eu (estranhamente não estavam, ou disfarçam muito bem!), foi ao banheiro, voltei a assistir o filme pra ver se tinha melhorado (piorou mais ainda), olhei que horas eram (só tinha passado 40 min), tentei tirar o parafuso da cadeira pra me matar, o parafuso tava muito nojento pra cortar meus pulso com ele então tentei colocar ele de volta na cadeira, não consegui, disfarçadamente joguei o parafuso fora, olhei que horas eram (ainda faltava 1 hora), voltei a dormir, e finalmente acordei e depois de 257 horas e 365 min o desgraçado morreu pra acabar com a minha agonia!!!! Só não sai do cinema por que é contra minha religião!!!! Ainda bem que existe uma Elaine Benes pra concordar comigo (“Oh, come on. Good? What was good about it? (scoffs) Those sex scenes! I mean, please! Gimme something I can use!”)!!

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